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Investimentos

05 de Setembro de 2017 as 02:09:44



INVESTIMENTOS - Carteira Sugerida de Ações - Setembro/2017


Carteira Sugerida - Setembro de 2017
 
Continua o ingresso de capital externo
 
Perspectivas. 
 
Tendência de alta com o prosseguimento da entrada de capital externo. Por um lado, a visão sobre o cenário internacional se mostra benigna, enquanto a percepção dos investidores em relação ao panorama econômico doméstico é de que o pior já passou e que o Brasil seguirá em gradual retomada, com ligeiro descolamento do quadro político.
 
Ao término da temporada de resultados no 2T17, revisamos nosso modelo bottom up, que aponta o preço-alvo do Ibovespa aos 76 mil pontos em 2017.
 
Internamente, o PIB 2T17 deverá registrar agora um crescimento trimestral (T/T-1) próximo a zero, mas, superior a uma negativa expectativa anterior de mercado – lembrando que variou +1,0% no 1T17/4T16.
 
A inflação (IPCA) segue tendência declinante no ano; o ciclo de afrouxamento monetário continuará e tende a aproximar a taxa Selic de 7,0% (ou menos) neste ano, conforme expectativa do mercado.
 
O câmbio permanece em um patamar favorável e com volatilidade estrita e a taxa de desemprego já sinaliza um gradual decaimento. Ademais, o mercado recebeu positivamente a alteração da meta fiscal para este ano e para o próximo.
 
Em termos de risco, o CDS Brazil 5 anos parece querer firmar-se abaixo dos 200 pts. Em suma, o prognóstico antes dúbio sobre o País vai se consolidando melhor do que as expectativas recentes mais otimistas.
 
Externamente, nos EUA, o PIB avança em bases sólidas. A inflação, monitorada pelo núcleo do PCE (1,4% A/A), permanece bem comportada e distante ainda da meta de 2,0%; a taxa de desemprego (4,3%) situa-se no pleno emprego; e a prévia do crescimento do PIB 2T17 variou +3,0%, contra +1,2% no 1T17.
 
Enfim, os agentes passaram a acreditar que o Fed poderá subir a taxa de juros tão somente a partir de julho de 2018, assim sendo precificado na probabilidade dos Fed Funds, postergando o chamado “fly to quality” e favorecendo as economias emergentes. Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) mantém seus estímulos econômicos, e segue alinhado com Fed, com as maiores economias prosseguindo em paulatina evolução de crescimento.
 
Na China, no momento, as medidas governamentais para dar suporte e evitar colapso no crédito parecem surtir efeito e o país caminha em vagaroso soft landind.
 
 
 
 
Performance.
 
Em agosto, o evento extraordinário do anúncio pelo governo que pretende privatizar a Eletrobras foi bem recebido pelo mercado, dando maior credibilidade às intenções de ajustes econômicos, e levou o índice doméstico a superar e permanecer acima dos 70 mil pts.
 
Ademais, ainda houve um propício quadro internacional, com a liquidez conservando-se abundante.
 
 
O Ibovespa encerrou em 70.735 pts, na maior evolução mensal desde outubro de 2016, perfazendo +7,46% no mês, +17,61% no ano. A performance positiva esteve interligada a um ingresso de capital estrangeiro acima do esperado – em um fato atípico para os meses de agosto – que passou a acumular R$ 11,3 bilhões no ano.
 
 
Análise Gráfica do Ibovespa.
 
O padrão de indefinição observado na virada do mês anterior cedeu lugar a uma retomada das forças de alta, levando o índice a superar a resistência de 65.300 pontos, com registro de elevado fluxo líquido positivo de recursos estrangeiros.
 
Entretanto, o movimento ganhou força com a superação da resistência mais alta, em 68.200, a qual reposicionou o Ibovespa no mesmo nível anterior ao choque do dia 18 de maio.
 
Ademais, no padrão intradiário, é possível identificar a formação de um padrão altista que pode projetar o índice para os 72.700 pontos. Próximos suportes em 69.500, 68.200 e 65.900; resistências em 71.500 e 73.100 pontos.
 
 
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, Analista Sênior





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